Relicário
A simplicidade real é confessional. Quando nos desnudamos, retiramos as camadas que o mundo nos emprestou. Dizemos:
"muito obrigada, mas isso não é meu".
Nesse processo, podemos nos assustar com o vazio, parece não sobrar nada. "Será que eu não sou nada?". Então, finalmente, reencontramos nossas joias. Guardadas, protegidas: o nosso relicário.
E à partir dele, podemos ser quem realmente somos.
É o que é. Sou o que sou. Simples assim.